Português – Na Ponta da Língua (6º ao 9º Ano)

Esta coleção apresenta a alunos e professores uma proposta de estudo da Língua Portuguesa em que pensar e ler constituem-se eixos fundamentais do trabalho.

Acreditamos que os alunos devem ser desafiados não só a refletir e a formar um pensamento próprio, mas também a cunhar uma escrita livre e original.

Na atualidade, presencia-se o que os teóricos denominam “falência do discurso” e constatamos esse fenômeno no cotidiano de nossas salas de aula. Resistir é preciso e nossa experiência atesta que alunos com bom repertório de leitura e oportunidade de discussão livre desempenham melhor a sua escrita, ampliam o pensamento e aprimoram sua linguagem oral. Saber discutir, ouvir a opinião alheia com respeito, argumentar e conhecer diferentes pontos de vista são requisitos na formação de sujeitos pensantes e éticos, além de bons leitores.

Ao lado do aprendizado da língua, preocupamo-nos com a formação de valores humanos e com a cidadania consciente e crítica. Cabe aos professores a mediação nesse trabalho, uma vez que as leituras e as atividades propostas no livro são apenas instrumentos de facilitação do trabalho docente, este sim, o mais importante! Por isso, apelamos aos mestres a desafiarem sempre os seus alunos que, muitas vezes, surpreendem-nos com respostas e soluções que não havíamos pensado. Acreditar no aluno e valorizá-lo é fundamental para o êxito do trabalho proposto em nosso livro.

Excetuando os exercícios gramaticais, nenhum gabarito é fechado. São sugestões de leitura e interpretação que podem ser modificadas de acordo com o trabalho que o professor desenvolver em cada turma. O importante é que os alunos se sintam confiantes e exerçam a liberdade de pensar e propor, contextualizadamente, suas respostas.

Nós nos propusemos também a ampliar a habilidade leitora do aluno com textos diferenciados como pinturas, esculturas, quadrinhos, poemas e letras de música. É uma oportunidade de os alunos exercerem a capacidade de autoconhecimento, tão importante quando visamos à ampliação de sua linguagem. Trata-se, pois, de um recurso de sensibilização em que a subjetividade pode dialogar com o acadêmico e abrir espaço para a dimensão estética, tão essencial na formação do sujeito que aprende.

Queremos chamar a atenção, ainda, para o repertório de textos escolhidos por nós. Nosso critério foi, antes de tudo, a qualidade. Introduzimos alguns textos clássicos que, os alunos têm o direito de conhecer. Não lhes podemos negar o contato com textos que fazem parte de nosso repertório cultural. Afinal, nosso trabalho é inserir os alunos na cultura à qual pertencem, com criticidade e conhecimento contextual de época e de valores. Em nome da valorização contextual, optamos por privilegiar algumas obras cujos textos são apresentados em continuidade, o que, em nosso pensar, oferece uma visão maior (senão, total, no caso de contos) da obra em si e, quem sabe, incentive alguns a lê-la na íntegra. Nosso foco é a criação de um bom repertório nos alunos.

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